Chegam os e-Books e com eles a tão antiga pirataria

De acordo com um artigo publicado no suplemento Ípsilon ("Público") do dia 31 de Dez. por Isabel Coutinho, entre os dias 17 e 22 de Setembro, diariamente e por todo o mundo cerca de 3 milhões de pessoas realizaram pesquisas em motores de busca com o objectivo de encontrarem downloads de livros para aparelhos tais como o iPad, table da Apple. O método usado pela empresa que se encarregou de tais investigações ("Attributor") foi o seguinte: gerar palavras-chave, normalmente as mais usadas pelos utilizadores nestas buscas "pirateadas", tais como "free download", "download free ebook", "download free pdf", entre outras, e associá-las depois a anúncios do Google.com. As páginas a que davam acesso estas palavras-chave obtinham o número de cliques realizados em cada um dos itens com o fim de calcular o número de tentativas de downloads ilegais destes livros digitais. Curiosamente, e segundo este estudo, desde que o iPad da Apple começou a ser vendido (Maio 2010), a pirataria de e-Books aumentou 20%. O livro mais procurado nesta data foi "Breaking Down" de Stephanie Meyer, com 280 tentativas de descarregamento. Segundo o relatório da vigilante "Attributor", "A tecnologia vai ser crucial para ajudar editores e autores a prosperarem". - Ora, a tecnologia que proporciona os downloads ilegais vê-se incumbida do papel de auxiliar nesta tentativa de acabar com a pirataria neste campo.-